SÃO PAULO – Agricultura, indústria e as pessoas em geral estão mudando o modo como usam a água nos Estados Unidos. Para comprovar as alterações nesses padrões, o US Geological Survey analisou dados que mostram o uso de água doce por Estado a cada cinco anos, de 1950 a 2010. As estimativas estão divididas de cinco em cinco anos e também por categorias, incluindo fornecimento público, irrigação indústria e energia termoelétrica.
O estudo mostra não só diferenças no padrão de consumo com o passar dos anos, como também o quanto cada parte do país usa a água de modo diferente. As retiradas de água para geração de energia termoelétrica, por exemplo, são mais proeminentes na metade leste do país, enquanto o uso da água para irrigação é predominante no oeste.
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As tendências dentro de cada categoria também apresentam mudanças muito perceptíveis. O consumo de água associado ao abastecimento público aumentou de forma constante de 1950 para 2005, depois diminuiu um pouco em 2010, apesar do aumento da população.
Veja o estudo How much water do we use?
O uso industrial caiu de aproximadamente 39.000 milhões de galões por dia em 1970 e 1980 para aproximadamente 17.000 milhões de galões por dia em 2010, o valor mais baixo visto nos dados do USGS para esta categoria. A diminuição do consumo de água industrial reflete maior eficiência nos processos industriais e regulamentações que enfatizam a reutilização e reciclagem de água, bem como as condições econômicas.
Em nota, o USGS afirma que compreender como o uso de água muda dentro de uma sociedade é essencial para planejar futuras demandas. “O gerenciamento de recursos hídricos do país e o planejamento de suas necessidades futuras requerem uma compreensão completa da quantidade, fonte, momento e finalidade do uso da água”, disse Ryan Mueller, Diretor Executivo do Conselho Interestadual sobre Política da Água. “O USGS reconhece essa necessidade fundamental e lançou a Iniciativa de Pesquisa e Dados de Uso da Água (WUDR), com o objetivo de melhorar a exatidão, integridade e compartilhamento dos dados sobre o uso da água, ajudando os Estados a cumprir suas prioridades na área”.