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Educação: desenvolvimento sustentável entra no currículo da rede municipal de SP em 2018

SÃO PAULO – A cidade de São Paulo será a primeira do Brasil a ter o desenvolvimento sustentável como objetivo de aprendizagem no currículo de suas escolas de ensino fundamental a partir de 2018. Material didático e vídeos apropriados para professores e alunos foram produzidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a Secretaria Municipal de Educação. “O currículo serve para a gente pensar que tipo de sociedade queremos para frente, que tipo de cidadão a gente quer preparar, para que ele possa intervir no mundo em que vive”, disse o secretário de Educação, Alexandre Schneider na ocasião do lançamento dos materiais, em meados de agosto.

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A educação faz parte dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS), um conjunto de 17 metas assumidas por 193 estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) a serem cumpridas até 2030. “É um compromisso que o Brasil assumiu e é um bom guia para esse processo de formação”. Não é de hoje que os currículos sugerem a abordagem de temas ligados ao desenvolvimento sustentável. A diferença é que, a partir de 2018, no município de São Paulo, o ensino das noções associadas a esse assunto passam a ser obrigatórias aos 450 mil alunos da rede.

Vídeos estão disponíveis a todos

Inicialmente, a série de vídeos vai tratar de oito dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, entre eles “Fome Zero e Agricultura Sustentável”, “Saúde e Bem-estar”, “Educação de Qualidade” e “Água Potável e Saneamento”. Os filmes foram pensados para crianças e pré-adolescentes de 7 a 11 anos de idade, têm duração de até dois minutos e meio e tratam dos assuntos de maneira didática e próxima do universo dessa faixa etária.

 

 

“Nós percebemos que só existe uma maneira de contribuir para a transformação do mundo e é sempre pela ação. As ideias comovem, mas exemplos arrastam. São eles que efetivamente transformam. Nós nos encarregaremos de ajudar a difundir esse exemplo”, diz a representante interina da Unesco no Brasil, Marlova Jovchelovitch Noleto. A torcida é para que outros municípios também adotem a prática. (Com Agência Brasil)

 

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