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SÃO PAULO – A WWF (World Wide Fund), organização não governamental com sede na Suíça, em parceria com a KfW/DEG, empresa alemã do setor de investimentos financeiros, lançou na segunda metade de novembro uma versão brasileira e atualizada da chamada “Ferramenta de Risco Hídrico”, que permite que empresas de diferentes setores calculem o risco hídrico ao qual suas instalações espalhadas pelo País estão submetidas.

Agricultura, pecuária, papel e celulose, produção de bebidas e extrativismo são alguns dos ramos contemplados pela ferramenta que cruza mais de 100 indicadores para revelar os riscos hídricos aos quais cada um desses setores está sujeito em diferentes regiões do Brasil. Mundialmente, mais de 1,5 mil companhias de 32 ramos distintos já usaram a ferramenta que tem, em sua base de dados, informações sobre mais de 400 bacias hidrográficos do planeta.

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No caso do mapa brasileiro, universidades, instituições de pesquisa e a ANA (Agência Nacional de Águas (ANA) foram algumas das fontes dos dados compilados pela ferramenta. Além desses dados estruturados, também foram reunidas informações sobre a gestão das diferentes bacias hidrográficas do País – esses inputs foram considerados na hora de calcular os riscos.

Para facilitar o consumo dessas informações, o risco hídrico de cada região é exibido em mapas onde risco alto é identificado pela coloração vermelha e índice baixo, pela cor verde. Ou seja, o sistema reúne e interpreta todas as informações reunidas e as transforma em um índice de risco que é exibido por um espectro de cores, simplificando e democratizando o acesso à informação.

Confira a “Ferramenta de Risco Hídrico”.